sábado, 31 de julho de 2010

E a Gentileza Acaba no Trem!

Merecidamente os japoneses são conhecidos por sua educação e gentileza. É admirável quanta formalidade e demonstração de servidão que os japoneses fazem questão de evidenciar um ao outro. Esta atitude pode ser facilmente percebida, sobretudo no comércio e na prestação de serviços. São rituais e mais rituais, na maneira de falar e de gesticular com movimentos suaves e lentos que dão até gosto de olhar. Tanto que muitas vezes me sinto um tanto quanto bruta e mal educada por não saber me portar em determinadas situações.

Entretanto, toda essa gentileza se esvai pelo ralo quando se trata de disputar pelo seu espaço dentro dos trens e metrôs. Nos horários de pico, normalmente os trens estão lotados, a ponto de ser necessario as epmpresas contratarem funcionários para empurrarem os passageiros para que se consiga deixar as pessoas do lado de dentro e ainda a porta fechar para o trem partir. Nessa condição de o trem abarrotado de gente, muitos se aproveitam para bolinar outras pessoas, tanto que as companhias tiveram que colocar câmeras em vagões de algumas linhas mais caóticas. A condição submissa das japonesas muitas vezes fazem com que as mulheres sejam incomodadas e não falem nada, mas existem aquelas que também estão cada vez mais encorajadas a denunciar. Bolinagem nos trens, quando provada, gera uma multa bem salgadinha para o infrator de 300 mil yenes, o equivalente a 6 mil reais.

Fora isso, é cada vez mais difícil ver as pessoas cederem seus assentos para algum idooso ou gestante e, muitos ainda, sentam nos assentos dedicados para eles, o que é pior. Existem movimentos e panfletagens de associações de idosos exigindo mais respeito dedicado a eles. O que acontece aqui é que a população de idosos no Japão é cada vez maior e os assentos específicos já não estão sendo suficientes. Há menos de um mês, uma senhora idosa estava em um trem em Fukuoka, sul do Japão, e queria sentar-se, o que seria previsível. Havia um estudante que não cedeu o seu lugar e a velhinha, literalmente, quebrou o nariz do adolescente com sua sombrinha e depois foi presa. Este é o reflexo do comportamento dos japoneses no trem. Quanto a este caso, em específico, digo que, tanto a velhinha quanto o estudante, pagaram caro pela sua falta de educação porque também ninguém tem o direito de sair quebrando o nariz dos outros por aí... apesar da vontade e de muitos merecerem... hahaha...

domingo, 25 de julho de 2010

Malhando e Refrescando-se...

Aqui em Tóquio, além das praças e postos de saúde, existem alguns equipamentos urbanos bem distintos, como os centros de esporte em cada cidade. Tóquio, o que poucos sabem, nao é uma cidade, mas uma Província, equivalente ao Distrito Federal, como capital do país. Assim, é composta de várias cidades, conhecidas como Ku (haha...válidos os trocadilhos infames!). Quando eu vim para cá, em 2008, fui viver em Setagaya-Ku, onde permaneci por 2 anos em um alojamento de estudantes. Agora vivo em Taito-Ku, em um apartamento que se mostra bem mais digno do que o de antes, mas comparado aos padrões do Brasil, um ovinho de 40 m2 dividido com uma amiga, diga-se bem grandinho para os padrões japoneses.

O alojameto em que eu vivia antes possuía um pequeno centro de esportes, então eu nunca havia me antenado para os centros de esportes das cidades de Toquio. Na verdade, são grandes “academias” que colocam no chinelo muitas das do Brasil. Essa foto mostra, a partir da piscina, o edificio de multiplos andares e as quadras la no fundo, onde tem um holofote. Eles oferecem aulas de o que você puder imaginar, desde musculação, aikido, alongamento a tênis, baseball e natação, passando também por aulas de música e outros esportes. A pessoa não paga uma mensalidade, mas compra tickets para uso no dia, do esporte que quiser. Assim, se por alguma razão você não pode ir malhar, não fica comprometido em ter que pagar pelo “não-uso” do espaço. Além dos esportes, existem piscinas que são usadas como clubes. As pessoas podem ir tomar um solzinho e usar a piscina sem o compromisso de fazer a natação em si, apesar de ser também possível.

O curioso é que o usuário não pode comprar tickets para ficar mais de duas horas. Ou você compra pra uma hora de uso ou pra duas, sem demais opções. A razão disso é a limitação definida pelo ministério de saúde daqui. E o engraçado é que a cada hora, eles determinam necessariamente 10 minutos de descanso em que ninguém possa entrar na piscina, sendo um descanso obrigatorio, também definido pelo ministério de saúde. Essa medida é tomada no intuito de reduzir problemas por excesso de exercicios de alguns “fominhas”. Ultimamente tenho ido para fazer caminhada aquática na piscina olímpica, o que me garante algum exercício e alguma corzinha! Afinal, a temporada de calor aqui, apesar de esturricar um cidadão, também acaba de repente como uma chicoteada gelada! Tem que aproveitar o verão!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Abriram as Portas do Inferno em Tóquio!

Engnam-se aqueles que imaginam que o Japão é o tempo todo um país fresquinho, cheio de neve e temperaturas amenas, com flores de cerejeiras para todo lado, dando aquela sensação de temperatura maravilhosa e idealizada pela suavidade das imagens daqui e distribuidas pelo mundo! O verão mal começou, as temperaturas não estão sendo nada agradáveis e já estão colocando uma pressão a mais no dia-a-dia das pessoas!

Aqui em Tóquio me dá a sensação de ser até pior do que em Vitória! Hoje bateu nada menos do que 36 graus, sem nenhum ventinho para amenizar. Eu olho para as pessoas e parecem estarem todas derretendo. Nem a enorme quantidade de verde nas ruas são suficientes para deixar o ar agradável. Ontem eu vi no jornal que na região de Guma, um senhor morreu de calor, literalmente! Assim, que é fundamental as pessoas se hidratarem. Existem muitos tipos de bebidas repositoras energéticas que aliviam e recuperam a hidratação do corpo humano. Além disso, inúmeras marcas e tipos de sorvetes que estão disponíveis para venda. Tem um tipo específico, chamado kakigori (かき氷)que nada mais é do que gelo picado, com xarope de algum sabor de fruta ou mesmo chá verde. Particularmente eu nao gosto muito, mas isso vende demas porque refresca bastante!

Nas ruas, dá pra ver muita gente se virando para afastar o calor. Os leques, que são acessórios tradicionais japoneses, podem ser encontrados com muitas pessoas abanando nas estações e abrigos, tanto homens quanto mulheres, sem discriminação. Muitas mulheres usando sombrinhas, no literal uso da palavra. Aqui nao são nada apreciadas as pessoas super bronzeadas como são no Brasil. Daí vem a parte inacreditável: ao invés de as pessoas usarem roupas fresquinhas, muitas usam mangas longas e luvas para não se queimarem, mesmo com tanto calor. Eu não sei, mas acho que derreteria neste tipo de vestimenta! Já adotei uma bermudinha social e blusas mais fresquinhas para ir à Univesidade. Entretanto, nas ruas se vê muitas pessoas engravatadas e com roupas nada apropriadas para a temperatura! Dá até pena...

Outros recursos para aliviar o calor tambem são utilizados, como mini-ventiladores individuais e também uns lencinhos úmidos de uma marca de cosméticos chamada Bioré, que, além de terem protetor solar, você passa e a pele fica fresquinha, com a sensação de que você acabou de tomar um banho. Destes, eu sempre carrego um pacotinho na minha bolsa porque me salva de diversas situações em que tenho que estar apresentável e não com aquela cara de que estou morrendo em um deserto. Bem, fico agora na torcida de que chegue o outono, mas enquanto isso, tenho que aproveitar a temporada de calor para tomar um solzinho. Ainda mais que eu descobri que na academia que fica a 3 minutos do meu apartamento, tem uma piscina que posso usufruir como a de um clube. Nos dias de mais disposição, rola de visitar as praias mais distantes. Mas confesso que bate uma certa preguiça de ir para tão longe para ver praias nem tão bonitas... mas a gente se acostuma!!! Um viva para as praias do Brasil!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Quanta Segurança!

Hoje tive a oportunidade de vivenciar uma situação em que um amigo arquiteto, com quem fui montar uma maquete em Yokohama, perdeu o celular e a carteira com dinheiro, cartão de banco, dois passaportes (brasileiro e italiano) e outros documentos importantes, em plena estação de Yokohama.

No momento em que ele percebeu a falta, estávamos por pagar a compra de alguns materiais de papelaria, quando ele saiu desesperado para um local onde tínhamos parado para analisar os documentos do projeto referentes à maquete em que iríamos trabalhar. Ele volta sem sucesso de encontrá-los e desceu frustrado para o posto policial mais próximo para fazer um B.O.. Enquanto isso, terminei de pagar a conta e fui aguardá-lo em um local combinado.

Durante a espera, me certifiquei com alguns funcionários da estação sobre o que eu poderia fazer diante da situação. Me indicaram que eu fosse a uma central de achados e perdidos da estação, mas tive que esperá-lo voltar para não nos desencontrarmos. O meu amigo tinha acabado de voltar super para baixo porque não tinha encontrado suas coisas. Não passaram nem dois minutos, veio uma funcionária da estação dizendo que haviam encontrado suas coisas e que deveríamos ir buscar no tal centro de achados e perdidos.

Confirmamos os objetos, assinamos um documento da entrega e tudo estava ali, sem faltar nem uma moedinha! Incrível em se tratando de uma estação tão movimentada como a de Yokohama... o respeito ao alheio e a segurança deste lugar são quesitos de muita admiração... sera que me devolveriam tudo em perfeito estado no Brasil? Apesar de parecer que muita coisa melhorou no nosso país, acho que ainda temos um longo caminho pela frente... a partir dos pequenos gestos e gentilezas do dia-a-dia!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Um Pouco de Cidade

Que o Japão é um pais em que reinam as bicicletas, isso não é mais novidade, mas o que me chama atenção é justamente a apropriação do espaço para este uso. Não somente para as bicicletas, mas também para os portadores de deficiência, as ruas e calçadas se mostram muito "amigas" dos usuários.

O constante investimento e respeito aos que circulam pela cidade é claramente perceptível. As calçadas são todas continuamente niveladas e possuem a faixa podotátil que, na prefeitura de Vitoria, foi destinada aos mobiliários urbanos e não para os deficientes visuais poderem identificar um percurso seguro, onde circular. Aqui também existe um som característico para que possam cruzar determinadas ruas de mais movimento. E um som diferente para os que cruzam as transversais. Assim, aumenta a segurança daqueles que desejam circular pelas ruas.

No ano em que morei na prefeitura de Oita, tive a oportunidade de trabalhar como voluntária para dar suporte para a delegação brasileira de corredores de cadeiras de rodas. Todos estavam impressionados com a qualidade urbana em termos de acessibilidade. Disseram que já tiveram em lugares parecidos, somente os que eram planejados e construídos pra algum evento, como as olimpíadas.

Além disso, placas e sinalizações são devidamente instaladas para que as pessoas possam se locomover em carro, a pé ou em bicicleta, também calcadas rebaixadas. Assim, compreende-se um pouco dos motivos pelos quais as coisas funcionam bem no Japão. A cobrar dos nossos dirigentes o respeito ao cidadão. Daí é que sai a educação urbana e o amor pela cidade.

domingo, 11 de julho de 2010

Tempos de Campanha Eleitoral

Como o mundo já sabe, mais uma vez o Japão estava em campanha para eleger um novo primeiro ministro. Hatoyama, depois das diversas provas de ingerência de um pais em crise, renunciou o cargo e abriu-se um novo período eleitoral. E as campanhas começaram a pipocar pelas cidades.

Aqui não existe panfletagem, mas sim painéis específicos para que os candidatos possam expor a sua figura, como mostra a imagem deste post. O poder publico distribui esses ゛outdoors゛ pela cidade e fazem a numeração distribuída regularmente nele. Não se vê nenhuma poluição visual de propagandas eleitorais.

Ainda assim, existem comícios distribuídos em áreas publicas e acumulam algumas pessoas neles. Também carros com auto-falantes que podem circular nos finais de semana. Bem. agora eh torcer para que o Japão possa sair dessa fase ruim! A votacao foi ontem!

sábado, 10 de julho de 2010

Cat Cafe

Hoje eu estava saindo de um barzinho em Shimokitazawa, onde comemoramos o aniversário de uma amiga turca, e me deparei com este "cat café". Eu nunca entrei em nenhum lugar como esse, mas tenho amigos que já foram. Tóquio é uma cidade tão absurda, que muitas pessoas acabam não tendo espaço na agenda nem para terem um animalzinho de estimação. Afinal, é comum as pessoas morarem sozinhas e trabalharem até mais tarde.

No intuito de poder liberar o estresse e não precisarem de possuir a responsabilidade sobre algum animal de estimação, muitos recorrem a este tipo de estabelecimento, onde podem desfrutar da companhia dos bichanos, enquanto lêem livros ou saboreiam um cafezinho. Um grande publico também é formado por pessoas idosas que já perderam seus parceiros e necessitam da companhia de um gato. Os animais são extremamente bem cuidados e asseados. Estão sempre prontos para receber os afagos.

De alguma maneira, os clientes conseguem não se sentirem tão sozinhos e voltam para casa satisfeitos em desfrutar da companhia de um gatinho "alugado". Estes tipos de bar estão espalhados sobretudo nas regiões que apresentam grande numero de bares, sendo uma opção dentre uma enorme gama de estabelecimentos. Aqui no Japão os gatos são mais populares que os cachorros e isso assegura um publico maior. Eu fico imaginando se no Brasil vingaria este tipo de estabelecimento. Não sei, mas acho que não.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Bora Pedalar!!!

Não é apenas pra praticar exercício, mas a bicicleta no Japão significa estar equipado para ir e vir no que remete a locomoção urbana. Uma vez eu vi em um vídeo que Tóquio possui o dobro do numero de habitantes em relação a São Paulo e a metade dos carros. E isso é verdade porque raramente o trânsito esta engarrafado. Essa proporção não vale para o numero de bicicletas, uma vez que o numero delas por habitantes gira em torno de 0,75. Ou seja, 75% da população do Japão usa a bicicleta como meio de transporte.

Bicicleta está no dia-a-dia das pessoas e o trânsito de pedestres está mesclado com o de bicicleta em muitas partes das cidade. Lógico que é importante a existência da ciclovia, mas a falta dela em alguns pontos da cidade não inibe o uso delas. E qual seria a razão disso tudo? A lógica da cidade gira em torno do transporte publico, sobretudo os trens e metrôs. A referência para as pessoas sempre é o nome da linha em que você mora ou trabalha e a quantos minutos fica a partir da estação. Os alugueis mais caros, normalmente, alem de ser considerado o tipo de apartamento, são também calculados pela sua proximidade a estação de trem caminhando. Na maioria das vezes, o percurso entre a residência e a estacao é feito por bicicleta, assim como entre o trabalho e a estação. As pessoas também utilizam a bicicleta para fazer compras e circular por lugares próximos. Alguns mais bem-dispostos fazem percursos mais distantes.

Estou em um pais onde o transporte publico funciona de uma maneira extraordinária e o Japão constitui um exemplo para os demais países quanto a este quesito. Incrível como as coisas funcionam aqui. O transporte publico é acessível e usado por todos, do mais pobre ao mais rico. Esta prática, claro que não caminha sozinha. Os acessos e as vias são muito adequados e harmonizam-se com os usuários, assim como a infra-estrutura, tais como estacionamentos e serviços especializados. Tudo muito organizado e adequado para um objetivo de praticas sustentáveis! O planeta agradece!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vai uma Cervejinha?

Apesar de o Japão ser mundialmente conhecido como o pais do sakê (酒),assim como no Brasil, a cerveja aqui pode ser considerada uma verdadeira ゛paixão nacional゛, com um mercado consumidor extremamente amplo. Antes de conhecer a vida daqui, eu não fazia idéia do quanto é importante a cerveja para o dia-a-dia no Japão. Não possuo dados, mas considero bem equiparado ao consumo no Brasil, ou até maior, já que japonês bebe muito, sem limite.

Em relação a cerveja brasileira, a japonesa contém um teor alcoólico um pouco mais elevado, variando entre 5 e 6%, contra os nossos 4%, apresenta-se bem mais encorpada e, apesar de também consumirem marcas importadas, o produto nacional encontra-se bastante diversificado e muito consumido. As marcas mais expressivas são a Sapporo, a Suntory, a Asahi e a Kirin, sendo que cada uma apresenta um numero grande de variacoes do produto, de acordo com a demanda, a campanha e com a época do ano.

A cerveja cai muito bem com o tradicional sushi (寿司) e é a bebida mais consumida nos nomikais (飲み会), que são encontros para as comemoracoes de empresas ou de amigos nos izakayas (居酒屋), os botecos típicos japoneses, principalmente sob a forma namabiiru (生ビール), que nada mais é do que o chopp. Particularmente, gosto muito da cerveja daqui e confesso que vou sentir falta quando eu voltar pro Brasil... um brinde!!! Ou melhor, Kanpai (乾杯)!!!

Hoje é dia de Tanabata Matsuri (七夕)

Uma lenda japonesa conta a origem do festival Tanabata:

Há muito tempo, de acordo com uma antiga lenda, morava próximo da Via-Láctea uma linda princesa chamada Orihime (織姫) a "Princesa Tecelã".

Certo dia Tentei (天帝) o "Senhor Celestial", pai da moça, apresentou-lhe um jovem e belo rapaz, Kengyu (牽牛) o "Pastor do Gado" (também nomeado Hikoboshi), acreditando que este fosse o par ideal para ela.

Os dois se apaixonaram fulminantemente. A partir de então, a vida de ambos girava apenas em torno do belo romance, deixando de lado suas tarefas e obrigações diárias.

Indignado com a falta de responsabilidade do jovem casal, o pai de Orihime decidiu separar os dois, obrigando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea.

A separação trouxe muito sofrimento e tristeza para Orihime. Sentindo o pesar de sua filha, seu pai resolveu permitir que o jovem casal se encontrasse, porém somente uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, desde que cumprissem sua ordem de atender todos os pedidos vindos da Terra nesta data.

Na mitologia japonesa, este casal é representada por estrelas situadas em lados opostos da galáxia, que realmente só são vistas juntas uma vez por ano: Vega (Orihime) e Altair (Kengyu).

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tanabata

Testando Postagem pelo Celular

Oie! Resolvi resgatar meu blog e estou testando meu celular como recurso de postagens! Aproveito para mandar uma fotinha da janela do meu ape em Asakusa! Eis a futura nova torre de Tóquio ao fundo, em construção... ^_^

Daqui pra frente, basicamente postarei diariamente a partir do trem, já que tenho 32 minutos diários de viagem... e viva meu celular!!!

Repaginando Tóquio

Muito bem! Agora sim eu me sinto em casa novamente. A minha maratona de permanecer em Tóquio para fazer o Doutorado me custou uma grande peregrinação. Eu já havia decidido voltar ao Brasil, mas muitas coisas me pesaram na hora de resolver ficar por aqui... e a decisão foi tomada! Assim, até chegar onde estou, fiz pouso e passagem por vários lugares... Kichijoji, Rio de Janeiro, Vila Velha, Komagome e, finalmente agora estou em minha casinha nova e me sinto em o que podemos chamar de lar... Asakusa!!!

Asakusa é de encher os olhos... um lugar em que existe uma super concentração cultural que pode ser percebida em diversos pormenores... e eu diria que é muito inspirador circular pelas ruas e ver a tradição japonesa ainda enraizada por aqui... ainda assim, novíssimos elementos também são evidentes como a nova torre de Tóquio... ao que parece, será a estrutura mais alta da Ásia... a aguardar sua inauguração em março de 2011... sim... o verde faz parte da vista que tenho a partir da minha janela, assim como o volumoso rio Sumida. Divido apartamento com a Miriam, uma amiga argentina que fiz enquanto morava em Soshigaya...

Confesso que, quando me mudei para cá, me senti um pouco visita na minha própria casa... mas agora eu me sinto confortável o suficiente para querer estar em meu espaço... já recebi a visita de alguns amigos daqui de Tóquio e todos gostaram muito da minha nova casinha. Certo que algumas modificaçoes ainda serão feitas para eu me sentir ainda mais em casa... mas isso leva um tempinho... agora é curtir meu novo espaço e desfrutar da brisa que circula em meu quartinho... :)